O livro faz uma abordagem histórica a respeito do tema e discute de que maneira o esporte se constitui como um espaço (re)produtor de saberes biopolíticos sexistas que segregam, normalizam e enquadram sujeitos. A partir deste cenário, o autor narra e problematiza as trajetórias de mulheres trans em modalidades esportivas no Brasil, debatendo questões sobre gêneros, sexualidades, corpos, transexualidades e performatividades esportivas durante o processo de inserção, permanência e atuação dessas mulheres no esporte feminino. Na publicação, as jogadoras de vôlei Tifanny Abreu, Valkyria Montes, Mabelly Souza, “PF”, Mariana dos Santos (vôlei e judô) e Anne Viriato (no MMA) contam suas trajetórias e experiências no esporte. O uso do vestiário, o incentivo ou não da família e dos/as amigos/as, a pressão das torcidas, o processo de hormonização cruzada e suas mudanças corporais, bem como o envolvimento das diversas mídias nessas trajetórias são abordados de maneira franca pelas atletas.